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quarta-feira, 29 de abril de 2015

FED mantém a política monetária com juros inalterados

Outra vez criou-se muita expectativa em torno dos EUA aumentarem sua taxa básica de juros ou dar um data certa para isto, mas o resultado foi o mesmo: nada mudou.

Para quem mexer em time que está ganhando?

Deixa o problema pros outros países. Assim está cômodo pro Tio Sam. Faz anos que tudo vai andando bem por lá e a economia deles continua sendo a maior mundo e umas das que mais cresce, desde o crash 2008.

Vejam parte da nota que saiu no Infomoney, lembrando que mais tarde, por aqui, sai decisão da nossa taxa de juros, Selic. Expectativa é que suba +0,50%, devido a inflação anualizada ainda estar bem acima do teto da meta de 6,50%.

15h06 - Ricardo Bomfim Ibovespa não reage a Fomc, mas dólar vira para alta

Federal Reserve deixou em aberto a possibilidade de aumento de juros em junho, mas indicadores econômicos preocupam comitê SÃO PAULO - O Ibovespa repercute moderadamente o comunicado da decisão do Fomc (Federal Open Market Comittee), que decidiu manter as taxas de juros dos Estados Unidos estáveis na banda entre 0% e 0,25%. Às 15h26 (horário de Brasília), o índice tinha baixa de 1,08%, a 55.211 pontos. Apesar dos dados negativos na maior economia do mundo, os membros do comitê deixaram em aberto a possibilidade de aumento de juros em junho.

O Federal Reserve disse que a desaceleração da economia norte-americana no inverno reflete "fatores transitórios". Hoje os EUA divulgaram o seu PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre de 2015, mostrando um crescimento de 0,2% na comparação anual contra estimativas de 1% de avanço. No quarto trimestre de 2014, a economia americana teve uma expansão de 2,2%.

Apesar do efeito limitado na Bolsa, o dólar futuro para maio subiu 0,5% desde a divulgação do comunicado do Fomc e opera a R$ 2,954. Já o dólar comercial passava a subir 0,70%, a R$ 2,9622 na compra e a R$ 2,9630 na venda.

Além disso,o que chama a atenção no comunicado é que todas as referências temporais foram retiradas, fazendo com que cada reunião a partir de agora possa trazer uma elevação dos juros. A primeira nos EUA desde 2006.

Agenda cheia Dentre os outros indicadores já divulgados, o resultado primário do governo central (formado por Banco Central, Previdência e Tesouro Nacional) foi um superávit de R$ 1,5 bilhões, abaixo das expectativas medianas da pesquisa Bloomberg, que eram de R$ 3,2 bilhões. Em fevereiro, o governo central registrou déficit primário de R$ 7,4 bilhões. A receita total sem transferências a estados e municípios subiu para R$ 82,6 bilhões em março ante R$ 70,1 bilhões em fevereiro. Mais tarde, haverá a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) na qual a mediana dos analistas do mercado espera uma elevação de 0,5 ponto percentual da taxa Selic para 13,25% ao ano. ...


m.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/4009015/ibovespa-nao-reage-fomc-mas-dolar-vira-para-alta


Até mais.