segunda-feira, 17 de abril de 2017

Frases memoráveis de Roberto Campos

Piada do dia: Bem-vinda ao capitalismo

Maior legado do economista Roberto Campos, que faria 100 anos nesta segunda, foi de difusor de ideias do pensamento liberal. Neste post será possível conferir algumas de suas frases memoráveis.

Ele foi um dos expoentes do liberalismo brasileiro, morto em 2001, completaria 100 anos nesta segunda-feira (17). Campos foi diplomata, economista, senador e deputado federal. Porém, o seu maior legado foi no campo das ideias (veja mais sobre o perfil dele clicando aqui) ao encarnar o papel de pregador incansável do pensamento liberal, usando de ironia para combater o comunismo, o socialismo e o esquerdismo de botequim.
Ele segue sendo destaque nos corações e mentes dos seguidores do liberalismo no Brasil e também é conhecido por suas frases memoráveis.

Leia a seguir algumas das frases que marcaram a trajetória de Roberto Campos:

"O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal, infinito. O que ele pode nos dar é sempre menos do que nos pode tirar."

"Haverá salvação para um país que se declara "deitado eternamente em berço esplêndido" e cujo maior exemplo de dinâmica associativa espontânea é o Carnaval?"

"Uma vez criada a entidade burocrática, ela, como a matéria de Lavosier, jamais se destrói, apenas se transforma."

"Sou chamado a responder rotineiramente a duas perguntas. A primeira é ‘haverá saída para o Brasil?’. A segunda é ‘o que fazer?’. Respondo àquela dizendo que há três saídas: o aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo. A resposta à segunda pergunta é aprendermos de recentes experiências alheias."

"Quando cheguei ao Congresso, queria fazer o bem. Hoje acho que o que dá para fazer é evitar o mal."

"No Brasil, tivemos um autoritarismo encabulado"

"As reformas não conseguirão piorar nosso manicômio fiscal. Mas, como dizia um engraxate da Câmara, não há perigo de melhorar."
Ao falar sobre o projeto de reforma fiscal em tramitação no Congresso Nacional, em dezembro de 1999

"Para as esquerdas brasileiras, o socialismo não fracassou; é apenas um sucesso mal explicado."

"O doce exercício de xingar os americanos em nome do nacionalismo nos exime de pesquisar as causas do subdesenvolvimento e permite a qualquer imbecil arrancar aplausos em comícios."

"Tal como os muçulmanos em suas mesquitas, deixarei minhas sandálias ideológicas do lado de fora da casa."
Em discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, em novembro de 1999

"Hoje eu estudaria biologia molecular. A economia é apenas a arte de alcançar a miséria com o auxílio da estatística."
ao ser questionado se mudaria de profissão

"A chamada 'Terceira Via' é incompetência para praticar o capitalismo e covardia para aplicar o socialismo."

"Um espectro ronda o país –o espectro da desordem."

"Nossa Constituição é uma mistura de dicionário de utopias e regulamentação minuciosa do efêmero."

"Não me iludi com o totalitarismo de esquerda por um raciocínio muito simples. Deus não é socialista. Criou os homens profundamente desiguais."
Durante sua posse na ABL,

"Estamos ainda longe demais da riqueza atingível, e perto demais da pobreza corrigível. Minha geração falhou"

"A aliança Lula e Brizola é o casamento do analfabetismo com o obsoletismo."

Até o próximo post.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

São Paulo à venda, sob nova direção

Companheiros e companheiras, a direita neoliberal chegou chegando e São Paulo à venda, sob nova direção.
Quem dá mais???

Doria anuncia em vídeo o “maior programa de privatização de SP” http://exame.abril.com.br/brasil/doria-anuncia-em-video-o-maior-programa-de-privatizacao-de-sp/ via EXAME.com – Negócios, economia, tecnologia e carreira Privataria tucana 3.0 BRASIL Doria anuncia em vídeo o “maior programa de privatização de SP” Prefeito exibiu para investidores em Dubai um vídeo promocional em inglês sobre equipamentos que devem ser oferecidos à iniciativa privada; assista
14 fev 2017, 18h15 - Atualizado em 14 fev 2017, 18h18 chat_bubble_outline more_horiz Vista aérea da cidade de São Paulo São Paulo: vídeo produzido pela prefeitura mostra oportunidades na cidade (filipefrazao/Thinkstock) São Paulo — O prefeito de São Paulo, João Doria Jr., levou para a sua viagem a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, um vídeo em inglês em que a prefeitura anuncia o “maior programa de privatização” da história da cidade. A iniciativa faz parte do projeto do governo municipal de tentar atrair investidores estrangeiros para as privatizações de equipamentos públicos municipais, defendidas por Doria ainda na corrida eleitoral do ano passado. PUBLICIDADE inRead invented by Teads Nesta semana, Doria viajou a Dubai para participar do World Government Summit 2017, reunião de cúpula realizada com governos de todo o mundo. Entre os locais oferecidos para a iniciativa privada e que aparecem no vídeo, estão o Parque do Ibirapuera, o Anhembi, o Autódromo de Interlagos, o Mercadão, o Estádio do Pacaembu, terminais de ônibus, o sistema de cobranças do transporte público (bilhete único e aluguel de bikes), o sistema funerário e o de iluminação pública.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Trump provoca explosão em filiações a grupos socialistas nos EUA

Eis que na América capitalista, direitista e meritocrata, surge uma grande insatisfação com Donald Trump e provoca uma explosão em filiações a grupos socialistas por lá. Os grupos de esquerda apostam no descontentamento com o capitalismo e na sensação baixa de representatividade com republicanos e democratas para crescer nos EUA.

Donald Trump fazendo careta

A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos não apenas elevou o nível de radicalismo na informalidade do debate político, mas também pode ter provocado uma maior organização política de membros da sociedade civil nos mais diversos espectros ideológicos. Isto é apontado numa reportagem realizada pela agência de notícias Al Jazeera, More Americans joining socialist groups under Trump, que observou uma explosão nas adesões e manifestações de interesse de cidadãos norte-americanos em organizações socialistas.
À matéria, o diretor da organização Socialistas Democratas da América, David Duhalde, explica que a filiação alcançou 16 mil nomes, mais que dobrando os números de maio de 2016. Apenas nas últimas duas semanas, mais de 2 mil novos membros fizeram registro. "Estamos tirando vantagem da crescente energia em torno do socialismo e a sensação popular de que o capitalismo não está funcionando para a maioria das pessoas", explicou.

Donald Trump fazendo careta

Connor Southard, que nunca havia se envolvido com organizações políticas antes corrobora com tal avaliação: "A única forma de se opor a esse poder maligno [de Donald Trump] é se organizar". Os membros do DSA participaram das manifestações populares contra a posse de Trump, apoiados pela Marcha das Mulheres.

Outro grupo de esquerda, o Alternativa Socialista, com vertente trotskista, diz que o número de filiações cresceu em mais de 30% desde a eleição. Crescimento também foi percebido pela secretaria nacional do Partido Socialista norte-americano. Embora os números ainda sejam modestos, o crescimento tem sido considerado bastante significativo, na medida em que o descontentamento com as políticas de Trump ainda parecem não ter atingido o ápice no país.

Em meio a tal percepção de crescimento da adesão a grupos socialistas nos Estados Unidos, a reportagem também lembra de uma pesquisa feita pelo instituto Gravis Marketing, que tentava desenhar um cenário hipotético de disputa entre o socialista Bernie Sanders -- derrotado nas prévias do Partido Democrata por Hillary Clinton -- e Trump. A conclusão apontou para uma vitória do senador socialista, por um placar de 56% a 44%.

Apesar do contexto ainda de fragilidade em nível nacional, um estudo realizado em abril de 2016 pela Universidade de Harvard mostrou que 51% dos millennials -- entre 18 e 29 anos -- rejeitam o capitalismo e 33% apoiam o socialismo. Parte desse movimento de esquerda também se dá acompanhado pela própria ascensão de Sanders nos Estados Unidos e a insatisfação dos cidadãos com seu nível de qualidade de vida.

Embora o sistema partidário norte-americano seja, na prática, bipartidário, com pouco espaço destinado a outras siglas, outra pesquisa feita pela consultoria Gallup em setembro de 2015 mostrou que 60% dos entrevistados apoiam a criação de uma terceira via partidária, vista a crise de representatividade de Democratas e Republicanos. É exatamente sobre essa insatisfação que os grupos socialistas sonham mais espaço na política norte-americana após um passado sombrio de repressão, prisão e perseguição em períodos como a gestão de Joseph McCarthy.

Até mais.